London Calling
segunda-feira, abril 30, 2007
quinta-feira, abril 12, 2007
Sun Kil Moon
Graças à indicação do Sumecas aquando do post sobre o Calvin Harris (para o qual já tenho bilhetes - weeeeee!), fiquei a saber que os Sun Kil Moon actuam em Londres dia 9 de Maio. Sobre este facto apraz-me dizer duas coisas:- Será que o Sumecas acha mesmo que eu ia estar em Londres durante a Queima? :) Obrigado pela dica mas vou ter de os ver noutra ocasião.
- Por que raio a editora dos Sun Kil Moon se chama (preparem-se...) "Caldo Verde Records"???
quarta-feira, abril 11, 2007
Páscoa? Então mas eu não sou ateu?
Pois sou, mas já que tudo pára, eu também paro. Aproveitei para ir a Bruxelas encontrar-me com a Paula que me mostrou um pouco de tudo pela cidade (e principalmente nada do que eu vi quando lá estive a primeira vez enquanto turista). Fomos depois para Leuven onde se faz a Stella Artois (ou a Artois Bock ou a Peeterman Artois) e daí para Londres. A pergunta então surgiu: "o que se mostra a alguém que já conhece Londres?" e a resposta não podia ser mais óbvia: "mercados, pubs & bares". Cumpriu-se tudo começando pelo Camden Market (o único que a Paula ainda não tinha visitado), passando pelos pubs do rio e pela Porter House e terminando no Freud. Inspirado por este último, queria deixar aqui a receita do cocktail da noite, o Home Boy, mas não encontro na Net. Só sei que é um copo imenso e que pelo meio leva sumo de laranja e de ananás.quarta-feira, abril 04, 2007
Podem chamar-me "O Mago"
Ficaram a t-shirt dos Rammstein, a caneca de cerveja e os olhos raiados; o cabelo ficou um pouco tresloucado e o chapéu foi uma boa novidade. Afinal de contas, sou "O Mago" (não confundir com o do Paulo Coelho, escritor!).
Ah, então é isso...
«"Agora que eu tenho este balão já te podes ir embora." - "O que é que queres dizer com isso?" (eu bêbedo no chão, de olhos lacrimejantes). - "Agora tenho este balão - já não preciso de ti - adeus - vai-te embora - deixa-me em paz" - uma frase que mesmo na minha embriaguez pesou dentro de mim como chumbo e fiquei ali estendido, no chão, onde dormi uma hora inteira enquanto ela brincava com o balão e finalmente foi-se deitar, acordou-me ao alvorecer para me despir e me deitar na cama com ela - e ambos sonhámos o pesadelo do mundo reunido em volta da nossa cama - e aquela CULPA-ciúme penetrou-me no espírito pela primeira vez - e o ponto fulcral de toda esta história é o seguinte: desejo Mardou porque ela me começou a rejeitar - PORQUE - "Mas querido isso foi um sonho maluco." - "Tive tantos ciúmes - fiquei agoniado." - Recordei então subitamente o que Mardou dissera na primeira semana da nossa relação, quando, pensava eu secretamente, nos bastidores do meu espírito a importância do meu trabalho suplantara a importância dela, pois que, tal como sucede em todas as paixões, a primeira semana é tão intensa que todos os mundos anteriores são passíveis de derrube, mas quando a energia (do mistério, do orgulho) começa a fraquejar, os mundos mais antigos da sanidade, bem-estar, bom senso, etc., regressam, de maneira que eu tinha dito a mim mesmo secretamente: "A minha obra é mais importante do que Mardou." - Seja como for ela tinha pressentido isto naquela primeira semana e então disse "Leu, alguma coisa mudou - em ti - sinto-o em mim - mas não sei o que foi." Eu sabia muito bem o que tinha sido mas fingi-me incapaz de organizar as ideias na minha cabeça e muito menos em conversa com ela.»
"Os subterrâneos" de Jack Kerouac (outro da lista dos Booklovers).