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Devido a especulacoes injustas sobre a minha pessoa (ver no Incontinental) venho escrever sobre o meu trabalho ultra-interessante.
Modelo de "Bounding Surface Plasticity" (qualquer coisa como modelo de plasticidade determinada por superficie limite).
O modelo implementado no codigo de elementos finitos parte do conceito de estado critico para uma generalizacao no espaco tridimensional de tensoes onde tres superficies diferentes sao definidas: Critical, Dilantacy e Bounding. A primeira estabelece a resistencia intrinseca do material, a segunda indica o ponto onde sucede a Phase Transformation (i.e. onde passa de contraccao para dilatacao) e a terceira estabelece o stress ratio limite a que o solo pode ser submetido. Estas superficies tem a forma de cunha no espaco 3D (i.e. nao existe deformacao plastica em solicitacoes isotropicas e o endurecimento e apenas por tensao desviatoria) e estao relacionadas entre si pelo state parameter psi (diferenca entre o indice de vazios actual e o indice de vazios no estado critico para a tensao media efectiva actual). Isto permite separar comportamentos mais-densos-que-o-critico de comportamentos mais-soltos-que-o-critico, estabelecendo para os primeiros a possibilidade de inversao de sentido da deformacao volumetrica (nos segundos ela e sempre de contraccao porque a Dilatancy surface encontra-se sempre acima da Critical) e de geracao de amolecimento (atraves da aproximacao gradual da Bounding surface). Acoplado a estes conceitos existe ainda o comportamento nao-linear elastico gerado pela formulacao do tipo Ramberg-Osgood que possibilita a geracao de ciclos de histerese dentro da propria superficie de cedencia, com forma conica (resultado numa forma circular no plano desviatorio). O modelo reproduz assim o comportamento ciclico tanto sob baixas deformacoes como sob altas deformacoes. Existe ainda possibilidade de associar ao endurecimento o aparecimento de estrutura intrinseca do solo ("fabric") atraves de componentes esfericas (fp) e de desvio (F), possibilitando o aumento de rigidez experimentada por solos dilatantes sob comportamento ciclico. Done!
Porreiro! Matematica para dar e vender!
Modelo de "Bounding Surface Plasticity" (qualquer coisa como modelo de plasticidade determinada por superficie limite).
O modelo implementado no codigo de elementos finitos parte do conceito de estado critico para uma generalizacao no espaco tridimensional de tensoes onde tres superficies diferentes sao definidas: Critical, Dilantacy e Bounding. A primeira estabelece a resistencia intrinseca do material, a segunda indica o ponto onde sucede a Phase Transformation (i.e. onde passa de contraccao para dilatacao) e a terceira estabelece o stress ratio limite a que o solo pode ser submetido. Estas superficies tem a forma de cunha no espaco 3D (i.e. nao existe deformacao plastica em solicitacoes isotropicas e o endurecimento e apenas por tensao desviatoria) e estao relacionadas entre si pelo state parameter psi (diferenca entre o indice de vazios actual e o indice de vazios no estado critico para a tensao media efectiva actual). Isto permite separar comportamentos mais-densos-que-o-critico de comportamentos mais-soltos-que-o-critico, estabelecendo para os primeiros a possibilidade de inversao de sentido da deformacao volumetrica (nos segundos ela e sempre de contraccao porque a Dilatancy surface encontra-se sempre acima da Critical) e de geracao de amolecimento (atraves da aproximacao gradual da Bounding surface). Acoplado a estes conceitos existe ainda o comportamento nao-linear elastico gerado pela formulacao do tipo Ramberg-Osgood que possibilita a geracao de ciclos de histerese dentro da propria superficie de cedencia, com forma conica (resultado numa forma circular no plano desviatorio). O modelo reproduz assim o comportamento ciclico tanto sob baixas deformacoes como sob altas deformacoes. Existe ainda possibilidade de associar ao endurecimento o aparecimento de estrutura intrinseca do solo ("fabric") atraves de componentes esfericas (fp) e de desvio (F), possibilitando o aumento de rigidez experimentada por solos dilatantes sob comportamento ciclico. Done!
Porreiro! Matematica para dar e vender!
PS: Ontem havia uma festa na Union onde por duas libras davam uma fita que garantia acesso ilimitado a London Pride (iei!) e Carlsberg (iucka!). O resultado da noite era, aparentemente, para caridade por isso tivemos que ajudar o pessoal... mas sempre a pensar no modelo!! Como veem, o Incontinental vilipendiou, apesar de usar piadas boas, a minha pessoa!
posted by David Taborda @ 3:01 da tarde
12 Noitibós:
Quem é o Incontinental?
Eh pah... nos deviamos fazer uma reuniao de bloggers!
Espera la.. nao estas a querer saber isso so para te vingares por agora teres concorrencia nas piadas secas, pois nao? :)
O Incontinental é uma sociedade por quotas, unipessoal até há bem pouco tempo, que se destina a semear o mal.
Mas como somos limitados (como, aliás, toda a sociedade por quotas o é), só conseguimos semear a parvoíce.
É um pouco triste.
Tão triste que há cerca de 3 pessoas que acham piada, como quando se vê um qualquer transeunte a dar um trambolhão.
O Incontinental é alimentado por uma velha que vende tremoços numa berma da EN1, um pouco depois da Mealhada, que tem um portátil por baixo da banca, com uma placa "kanguru".
Quase tudo nela se explica pela senilidade, e o restante por alguma falta de higiene.
E agora tomamos conta disto ao David.
Eheheh... É para ele aprender que não pode dar-me confiança em festas. Falei com ele alguns minutos e já tenho confiança para lhe escangalhar o tasco.
É o que dá... um gajo nunca sabe o que lhe pode acontecer quando se deixa passar alguem à frente na fila para o doce....
Gostei principalmente do "Colégio da Imperial"...A rossar a Faculadade da Cerveja ou a Cerveja e Companhia...
Não, não. Concorrentes às piadas secas tenho-os todos os dias. Queria saber quem era(m) para ver se adicionava ao meu blog e ao dos isabelle.
Devo lembrar-te a epica "Ilha do Sal"?
Jerónimo (que eu não conheço),
linka lá "a gente".
Nós somos porcos e ignorantes, mas muito boas pessoas.
Temos dois metros de terra, que cuidamos com amor, e ao fim da tarde enfrascamo-nos e andamos à porrada.
Não é suficientemente meritório?
Convenceram-me incontinentalmente.
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